Saiu para dançar muito bem vestida na noite bonita que cobria o nosso telhado maltrapilho. Eu fiquei. Fiquei porque me sabia careta, cara de indiferença a minha. Ela foi porque me sabia quadrado, cara de desimportância a dela. E a necessidade por reparos no telhado nos bastou como justificância.
De manhã, ao chegar, ela me disse sem culpa que havia perdido a hora porque achara um bom parceiro, um sujeito pedreiro, mas chorou feito não sei o quê ao constatar que a tal da minha justificativa para a solidão de uma noite era a mesma para se desculpar pelo erro da vida a dois inteira debaixo das telhas eternit.
De manhã, ao chegar, ela me disse sem culpa que havia perdido a hora porque achara um bom parceiro, um sujeito pedreiro, mas chorou feito não sei o quê ao constatar que a tal da minha justificativa para a solidão de uma noite era a mesma para se desculpar pelo erro da vida a dois inteira debaixo das telhas eternit.
4 comentários:
Eaí, Ivan Lins er, quer dizer, Clayton! Tudo bem?! ;)
Sou a Maura, amiga do Paulo da BSP!
Passarei mais vezes para ler suas postagens - todas tão belas!
Ah, não se esqueça de passar para conhecer meu blog ;)
BEIGOS
Gostei muito desse..amor compartilhando solidão...pra que justificâncias se a vida se encarrega disso não é mesmo?!
Adorei.
beijosssssss
Adoro seus textos!
Esse foi especialmente bem escrito!
Parabéns!
Adoro seu blog!
Esse texto,gostei em especial!
Parabéns!
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