no canteiro
de terra brasilis
cantava
o sabiá-laranjeira
duma verde bananeira
de maneira patriota
Ele era patriota
e morreu de patriota
que era.
Infeliz
por ver a verde nota
comprar amarelo alqueire
se ajuntou com os Sem Terra
pediu por reforma agrária
sem enxada
com a fé de brasileiro.
Ele era brasileiro
e morreu de brasileiro
que era.
Ensanguentado
do tiro certeiro
que a espingarda enferrujada
de um amarelo fazendeirodisparara
sem trégua
para a verde bananeira.
4 comentários:
Poema vermelho!
Na ideologia
e no sangue derramado!
"...Quem nos deu asas para andar de rastos?
Quem nos deu olhos para ver os astros
Sem nos dar braços para os alcançar?!..."
Lindo né...é Florbela Espanca...
Que flutua no meu blog...
E espera por você...
Beijos...
Leca...
Sem tempo para postar mais?
Eu gosto deste café aqui.
É forte e quente demais, mas eu já me acostumei.
NOSSA PROFUNDO
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