No saco de lixo
eu cato o que como
como um cão com fome.
A fome é de afeto.
É que do prato-feito
feito pra quem come
sobra bem pouco.
Come-se tanto!
A barriga ronca.
E eu rasgo o saco
reviro a caçamba
e rosno ao lixeiro
do coração
porque resto ainda é amor
porque o resto
antes de ser dor
não dá congestão.
Companhias para um capuccino
sábado, 14 de novembro de 2009
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5 comentários:
macaraca, tato, essa ta linda demais.
real. pungente. fome de afeto.
nossa, lindo demais.
parabens ;*
um tempo que nao bebo este cafét!
Esse lixeiro se existisse ia ter muito trabalho coitado, imagina os milhares sedentos e esfomeados de amor que existem???
Gostei dessa mistura real quase desleal do amor.
beijocas seu sumido!!!
quanto tempo barbudo
optemo lixo, viceral =*
allo!
gostei de ler! passe no meu :D
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